Pedro Miranda Bazuca, um polêmico membro da polícia nacional, é alvo de denúncias após supostamente gastar milhões de kwanzas em campanhas para conseguir uma nova nomeação em um cargo de destaque na corporação. Conhecido por viver além de suas posses, Bazuca tem sido acusado por colegas de utilizar sua influência financeira para garantir uma imagem pública favorável.
Segundo relatos de ex-colegas, Bazuca é descrito como arrogante e prepotente, características que se tornaram evidentes durante seu tempo à frente da polícia no município do Belas e como segundo comandante do município de Luanda. Durante sua gestão, ele foi associado a casos de invasão de terrenos, exibição de armas em eventos sociais, e descaso com outros membros da força policial.
“É incompreensível como um simples comandante pode ter fechado lojas de marcas renomadas como Louis Vuitton, Hermès e Gucci. Ele sempre viaja em classe executiva; a fonte desses recursos levanta sérias questões”, comentou um dos policiais que preferiu manter o anonimato. As declarações levantam suspeitas sobre a origem do seu estilo de vida luxuoso.
Os colegas de trabalho de Bazuca expressam preocupações sobre suas aspirações de retornar a uma posição de poder, mesmo sem ter seguido as etapas necessárias para tal. “Ele quer voltar à liderança, mesmo sem merecer”, afirmam, criticando a falta de meritocracia no processo de nomeação dentro da corporação.
Com essas alegações surgindo, a confiança no sistema de nomeação e na gestão da Companhia da Polícia Nacional entra em uma nova fase de questionamento, à medida que cidadãos e profissionais da área buscam por transparência e ética no serviço público.

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