Ativismo Angolano Desvirtuado- Júlio Pinto



Nos últimos dias, temos observado um crescimento alarmante de práticas que distorcem o verdadeiro significado do ativismo. A estratégia de denegrir a imagem de governantes que, muitas vezes, não têm qualquer relação com as denúncias feitas é uma tática que fere a ética e desvia a atenção dos reais problemas que a sociedade enfrenta.


É inegável que muitos ativistas têm utilizado essa abordagem como um meio de obter protagonismo, ocorrendo frequentemente uma confusão entre questionamento legítimo e ataques pessoais. Governantes, que estão dedicados a suas funções e focados no bem-estar da população, tornam-se vítimas de calúnias e rumores, disseminados por indivíduos ou grupos cujos interesses muitas vezes são financeiros. Essa abordagem não só compromete a imagem de pessoas que trabalham para um bem maior, mas também enfraquece a credibilidade do ativismo, que deveria ser uma força para a transformação social.


É fundamental discutir e combater essas práticas nefastas com vigor. Os envolvidos em intrigas muitas vezes se escondem atrás de uma fachada de ativismo, atacando aqueles que realmente se esforçam para melhorar a vida da população. O verdadeiro ativismo deve ser pautado por responsabilidade e um compromisso genuíno de buscar soluções, e não pela destruição de reputações sem fundamentos.


A sociedade precisa permanecer vigilante e crítica diante dessas manobras. É hora de reverter essa tendência e redirecionar o foco para os problemas que realmente importam, promovendo um ativismo que edifica e não um que destrói.

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