Um grupo de colaboradores do Grupo Boavida, propriedade do empresário Tomasz Dowbor, denunciou à redação do "Lil Pasta News" estar há mais de quatro meses sem receber os seus salários. A situação, que já vinha sendo marcada por atrasos frequentes desde o início do ano, atingiu um ponto crítico, gerando grande preocupação entre os trabalhadores, especialmente com a aproximação das festividades de fim de ano.
Segundo os funcionários, que preferiram não ser identificados por receio de represálias, a falta de pagamento tem sido uma constante, mas nunca por um período tão prolongado. "Desde o início do ano tem sido frequente os atrasos nos pagamentos, mas desta vez se agravou porque estamos há mais de quatro meses sem os ordenados", relatou um dos colaboradores.
A denúncia aponta para uma total ausência de comunicação por parte da administração do Grupo Boavida sobre quando os pagamentos serão regularizados. "Eles não dizem nada quando seremos pagos. Nós temos um contrato e eles nunca cumprem o que foi assinado", desabafou outro trabalhador, evidenciando a quebra das obrigações contratuais por parte da empresa.
A proximidade do Natal adiciona uma camada extra de angústia à situação. "O Natal está a chegar e sem dinheiro é complicado", expressou um dos colaboradores, ressaltando o impacto direto na vida e nas famílias dos trabalhadores.
O "Lil Pasta News" contactou a administração do Grupo Boavida para obter um posicionamento sobre as graves acusações. Em resposta, a empresa prometeu resolver a situação "estas semanas", contudo, não foram avançadas datas concretas ou um cronograma detalhado para a efetivação dos pagamentos em atraso.
A situação levanta sérias questões sobre o cumprimento das leis laborais e a responsabilidade social do Grupo Boavida, colocando em risco a subsistência de dezenas de famílias e a confiança nas relações de trabalho.

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