António Fonseca Canjonde, biomédico e empresário com investimentos na gestão hospitalar, tem sido apontado como um possível testa de ferro do governador do Moxico Leste, Crispiniano dos Santos. As alegações surgem em meio a crescentes preocupações sobre nepotismo e amiguismo na administração local.
Canjonde tem utilizado suas empresas para obter contratos em diversas empreitadas na região, levantando suspeitas sobre a transparência e a equidade no processo de seleção. Embora suas empresas não possuam experiência significativa no setor da construção, têm conquistado obras, gerando frustração entre empresários locais mais experientes que sentem que suas capacidades estão sendo desconsideradas.
Além das questões de amiguismo em torno de suas atividades empresariais, a relação familiar entre Canjonde e o governador também tem sido um ponto de contestação. Ambos são primos e a conexão familiar levanta questões sobre a imparcialidade e a eficácia da gestão de Crispiniano dos Santos, que já enfrenta críticas pela sua administração na província.
A situação tem gerado um clima de descontentamento entre os empresários locais, que clamam por um ambiente de negócios mais justo e competitivo. A falta de clareza em relação às práticas de contratação e a preferência por empresas ligadas a figuras políticas continuam a ser temas centrais nas discussões sobre a governança em Moxico Leste.
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