Pupilo de Norberto Garcia, o líder da ANJE, Cumbi Júnior, orientado pelo regime do MPLA para corromper cantora brasileira Jojo Todinho para parar de criticar João Lourenço



Um escândalo político está em pauta em Angola, envolvendo Cumbi Júnior, pupilo de Norberto Garcia, presidente da ANJE. Relatórios indicam que Cumbi Júnior teria recebido instruções do MPLA para oferecer uma quantia significativa à cantora brasileira Jojo Todinho, com o intuito de silenciá-la após suas críticas ao governo de João Lourenço.

A polêmica teve início quando Jojo Todinho expressou sua indignação em relação ao governo angolano, especificamente sobre as mortes ocorridas durante uma manifestação de taxistas. Suas declarações, amplamente divulgadas nas redes sociais, chamaram a atenção das autoridades, que se mostraram preocupadas com a repercussão negativa.

Em resposta à situação, Norberto Garcia convocou Cumbi Júnior para uma reunião estratégica. Durante esse encontro, foi discutida a necessidade de neutralizar a artista e, segundo fontes, Cumbi Júnior foi designado a facilitar um encontro com Preto Show, amigo de Jojo, para persuadi-la a aceitar a proposta financeira como forma de cessar suas críticas.

O episódio levanta sérias questões sobre a ética e a transparência no governo angolano. A tentativa de suborno não apenas expõe a fragilidade das vozes críticas no país, mas também destaca as táticas utilizadas por figuras influentes para manter a imagem do governo intacta.

À medida que a situação se desdobra, a sociedade civil e grupos de direitos humanos estão em alerta, exigindo respostas claras das autoridades angolanas. Este caso não apenas mancha a reputação do MPLA, mas também ressalta a urgência de promover um ambiente político mais aberto e responsável.

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