Ganhamos o Afrobasket, conquistamos o décimo segundo título da competição e continuamos a celebrar. Agora podemos falar de coisas más: em termos organizativos, para mim, foi o pior Afrobasket realizado em Angola. A minha perspectiva é a de cidadã, nada a ver com a minha profissão.
Na verdade, assisti sempre como espectadora, na bancada do “povo em geral”. Terça-feira passada fui procurar os bilhetes para o jogo entre Angola e Cabo Verde. Disseram-me que estavam esgotados.
Como também não havia bilhetes para as meias finais, aproveitei comprar os bilhetes para a final. Super empolgados, eu os meus filhos fomos lá ter. Chegamos pouco depois das 17h00! Trocamos os bilhetes pelas fitas, entramos na arena, etc e tal.
Sentamo-nos no lugar possível, mas antes do intervalo as pessoas se aglomeraram. Qual visibilidade, qual quê? Como não gosto de deixar os meus créditos em mãos alheias, fui confirmar o que desconfiava. Continuava a entrar gente sem ingressos. Ninguém me disse, vi com os meus próprios olhos gente a pagar para entrar nos minutos iniciais da segunda parte.
Chegou uma altura que o pessoal da segurança afecto à organização não conseguia controlar mais ninguém. Parece que todos os caenches da banda estavam lá para tapar a nossa visibilidade.
Por último, nem no placar conseguíamos ver o jogo. Vimos os minutos derradeiros da partida em casa. Os miúdos tristes, de olhos avermelhados. Expectativas frustradas.
Um recado: da próxima vez, se houver uma próxima vez, providenciem segurança para todos anéis. Os agentes da Ordem e Segurança Publica devem estar atentos para evitar entradas na arena pelo “canal”.
Organização: PÉSSIMA. ZERO!
A parte boa de sair antes do fim do jogo foi evitarmos o engarrafamento. A parte má: o telemóvel ficou bofocado. Caiu estrondosamente quando tentava sacar bonecos. Resultado: fui aos Congolenses para trocar o ecrã e a parte de trás do telemóvel. Pelos custos de reparação, desconfio que vou prescindir do aparelho da maçã. Enquanto isso, estou praticamente incontactável!
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