Jornalistas Angolanos Acusados de Faltar à Ética em Coffee Breaks Pós Conferências de Imprensa



A ética no jornalismo tem sido colocada à prova em diversos eventos institucionais, onde comportamentos inadequados de alguns jornalistas têm gerado preocupação. Cláudia Guerras, uma figura respeitada na organização de conferências, denuncia práticas que comprometem a integridade da profissão.


Em mensagem enviada a colegas de profissão, Guerras destaca que, embora seja normal que jornalistas usufruam das comodidades oferecidas durante os coffee breaks, é crucial que o façam com discrição e respeito. "Infelizmente, têm ocorrido situações em que alguns profissionais permanecem junto à mesa até que os alimentos se esgotem, fazem embrulhos de forma indiscreta e, em casos extremos, abordam entrevistados com pratos carregados nas mãos", relata.


Esses comportamentos, que se tornaram mais frequentes entre repórteres da imprensa escrita, como jornais e revistas, são vistos como prejudiciais à imagem do jornalismo angolano. Guerras alerta que a forma como os profissionais se comportam em eventos públicos influencia diretamente a percepção do público sobre a credibilidade da imprensa.


Diante dessa situação, a jornalista faz um apelo ao bom senso e à ética profissional, características que sempre foram fundamentais para a prática jornalística. "Precisamos lembrar que o nosso comportamento reflete não apenas sobre nós, mas também sobre a profissão como um todo", conclui.


A reflexão sobre a conduta dos jornalistas em eventos institucionais é um chamado à responsabilidade, que visa preservar a dignidade e a seriedade do jornalismo em Angola.

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