As redes sociais estão inundadas de ataques de supostos militantes contra o MPLA.
São supostos, porque quem é verdadeiramente do MPLA, não alinha em ataques a direção do Partido e nem discute na rua, tabernas e mesa de bar, as questões internas da organização.
O anúncio do congresso extraordinário parece estar a criar um alvoroço desnecessário a alguns supostos militantes por desconhecimento das regras e estatutos do Partido.
Iniciaram uma guerra de narrativas em duas frentes:
Uma vende a ideia de que o líder do Partido, o camarada Presidente João Lourenço, pretende um terceiro mandato e vai forçar uma candidatura única para a sua sucessão ou em alternativa pretende ficar na direção do Partido e indicar um sucessor para concorrer a Presidência e ele se mantém na condução do Partido. E inventam que é contra múltiplas candidaturas como estão previstos nos estatutos. A questão é que, nunca ninguém ouviu tal pronunciamento do camarada Presidente João Lourenço relacionadas com as acusações que lhe imputam.
Portanto, a gritaria e o xinguilamento não tem outro objectivo senão seja criar ruídos e tentar atrapalhar o Partido e em consequência o líder.
A outra narrativa, também mentirosa é de que existe um mal-estar entre o líder e os Mais Velhos do Partido, onde aliás, o próprio camarada Presidente João Lourenço se enquadra perfeitamente como Mais Velho também. Tentam semear a mentira de que os mais velhos estão zangados com o camarada Presidente e exigem serem eles a escolher o seu sucessor.
É uma narrativa estapafúrdia. Confundir o camarada Dino Matross com todos os Mais Velhos do MPLA, é delirante e uma falta de respeito a todos eles. É tentar passar a ideia de que não pensam e seguem ou carimbam aquilo que Dino MATROSS decide nos seus conchavos conspiratórios.
Não existe e nunca existirá uma guerra entre os jovens e a velha geração de líderes do Partido.
É impensável, até porque a transição geracional não é nova no partido, ela vem desde a sua fundação. O partido começou a ser dirigido por uma geração que nasceu nos anos 20 e passou depois para a geração da década de 40 e posteriormente para a geração da década de 50, em que está incluído o camarada presidente João Lourenço que nasceu em 1954.
Será normal e natural se a geração que nasceu nas décadas de 60 ou de 70 assumir os destinos do Partido no futuro próximo. Agora, manter a ideia que camaradas que terão por altura das eleições 77 anos de idade, camarada Nandó ou 72 anos de idade, camarada Higino Carneiro como as melhores opções do Partido, é também desonesto para uma organização que é 70 % formada por jovens da geração dos 70, 80, 90.
Seria o ciclo natural de renovação geracional do nosso MPLA, não significando a exclusão dos mais velhos.
Assim como as renovações anteriores não significaram a saída total dos veteranos da liderança do nosso Partido.
Os mais velhos estão a ser injustamente acusados e envolvidos nesta guerra para legitimar e dar força a aqueles que pretendem destruir o Partido.
Chegam a suprema heresia de acusar os mais velhos de terem sido omissos nos 38 anos de gestão do antigo líder. Uma blasfêmia e falta de conhecimento da vida interna do Partido.
Os mais velhos e veteranos do Partido nunca deixaram de criticar e chamar atenção aos líderes do Partido, a diferença é que conhecedores dos estatutos e das normas internas, eles não usam as redes sociais, a imprensa e a rua para fazerem ecoar as suas críticas.
Eles nunca defenderam os seus interesses pessoais ou de grupo, como pretende o mais Velho Dino Matross, que deseja instalar uma familhocracia no MPLA.
Mais Velho Dino Matross, deixa os teus correligionários em paz, não os associes aos vossos desejos de destruição, desgaste e tentativa de enfraquecimento do MPLA e do seu líder. É delirante pensar que veteranos que sacrificaram as suas vidas pelo partido e por Angola se envolvem na fase final das suas gloriosas trajetórias em aventuras que visam quebrar a disciplina e a coesão interna do Partido.
Muitos destes mais velhos sentiram na pele, o que significaram acontecimentos como a revolta do Leste, revolta activa e o fraccionismo e não desejam novas aventuras nem tampouco aventureiros no MPLA.
DEIXEM OS MAIS VELHOS EM PAZ E AJUDEM OS JOVENS A AVANÇAR.
Por: Militante do MPLA
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