À Excelentíssima Presidência da República,
Ao Ministério da Agricultura e Florestas,
À Sociedade Civil Angolana,
Aos Produtores e Camponeses de Angola,
Pela Ética, Transparência e pelo Resgate da Missão do FADA como Piloto da Agricultura Angolana
Nós, funcionários do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário (FADA), movidos por dever cívico e amor à pátria, elevamos nossa voz em protesto solene contra a gestão desastrosa da corrente PCA, encabeçada por Felisbela Francisco.
Este manifesto não é apenas um desabafo, mas um alerta urgente: o FADA, símbolo de esperança para milhões de agricultores, está à beira do colapso institucional, e com ele, o futuro do setor mais vital para Angola.
I. CONTEXTO: O FADA E O SONHO DA AGRICULTURA ANGOLANA
A agricultura não é um setor entre outros; é a espinha dorsal da soberania nacional. Em um país onde 60% da população depende do campo, o FADA foi concebido para ser o motor financeiro da revolução agrária, garantindo crédito, tecnologia e apoio aos pequenos produtores. Hoje, porém, essa missão está traída. Sob a liderança da PCA Felisbela Francisco, o FADA transformou se em um labirinto de incompetência, desumanidade e descaso, onde o povo angolano é tratado como inimigo, não como parceiro.
II. DENÚNCIAS ESTRUTURAIS: A GESTÃO QUE DESTRÓI
1. Perseguição Institucional e Clima de Terror Funcionários competentes enfrentam investigações arbitrárias e humilhações sem fundamento, criando um clima de medo e incerteza. O nepotismo é evidente, com muitos cargos estratégicos ocupados por familiares e amigos da PCA, em detrimento da meritocracia.
2. Burocracia Assassina: O Sufocamento do Pequeno Produtor Camponeses viajam centenas de quilómetros, muitas vezes vendendo o pouco que têm para custear a viagem, apenas para enfrentar formulários kafkianos, exigências impossíveis e funcionários despreparados. Os números são chocantes: menos de 15% dos projetos são desembolsados, e mesmo esses sofrem atrasos crónicos. Enquanto isso, alguns escolhidos com conexões recebem tratamento privilegiado, perpetuando a desigualdade que o FADA deveria combater.
3. Desorganização e Falta de Visão Estratégica A ausência de metas claras e a falta de responsabilidade geram desorganização, com departamentos operando de forma isolada. Essa desconfiança em relação aos produtores, considerados "aproveitadores", alimenta um abismo entre o FADA e as comunidades que deveria atender.
4. Ruptura de Parcerias e Isolamento Institucional Instituições anteriormente aliadas ao FADA, como o Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA), se afastaram devido à falta de seriedade na gestão. Compromissos institucionais são frequentemente ignorados e o diálogo foi substituído por posturas autoritárias.
5. Os Administradores, do FADA, tornaram-se reféns de uma estrutura, montada por Felisbela Francisco, que os paralisa.
III. O CUSTO HUMANO: HISTÓRIAS QUE ENVERGONHAM ANGOLA
Dona Maria, 58 anos, do Cuanza Sul, vendeu duas cabras para pagar a viagem ao FADA. Após três dias esperando, foi informada de que “faltava um carimbo”. Retornou para casa sem dar entrada a sua solicitação e sem animais.
Sr. João, cooperativa de Malanje, aguarda há 11 meses a liberação de recursos para irrigação. Sua plantação de milho secou, e o senhor já não acredita que será possível receber o financiamento. Isso não é gestão pública. É crueldade institucionalizada.
destes, soma-se vários casos dos agricultores de enxada no ombro que não são tidos, nem achados.
IV. EXIGÊNCIAS PARA O RESGATE DO FADA
1. Demissão imediata de Felisbela Francisco devido a sua má gestão institucional.
2. Auditoria externa nos processos de desembolso e contratações dos últimos três anos.
3. Plano Emergencial de Desburocratização, com prazos máximos de 72 horas para respostas a produtores.
4. Reconexão com o IDA e sociedade civil para reconstruir pontes de confiança.
5. Autonomia real para Renato Baptista, garantindo-lhe autoridade para implementar reformas urgentes.
V. CONCLUSÃO: UM APELO À NAÇÃO
Senhor Presidente, Ministros, Colegas angolanos, O FADA não é uma instituição qualquer. É a última trincheira para evitar que Angola mergulhe em uma crise alimentar sem precedentes. Cada dia sob esta gestão é um dia a mais de fome, de desespero e de traição ao povo.
Não nos calaremos. Não nos resignaremos.
Exigimos mudanças JÁ, antes que o descrédito se torne irreversível.
A agricultura angolana não pode morrer nas mãos de incompetentes.
OBS: Este Manifesto é do conhecimento do Excelentíssimo Presidente da Republica, do Ministro da Agricultura e da Ministra das Finanças
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