Antônio Sawanga, presidente do Movangola e membro do comitê central do MPLA, é acusado de burla, lesando um jovem tchadiano, Hassan Idriss Yacubo, em mais de 8 milhões de kwanzas. Conhecido por sua imagem de mobilizador político, Sawanga também se apresenta como pastor da igreja pentecostal EBENEZER, onde foi ordenado pelo bispo Gideão.
Em 2020, Hassan procurou Sawanga para regularizar sua situação migratória e comprar um apartamento no Kilamba. Surpreendentemente, Sawanga exigiu o pagamento de 8 milhões e 400 mil kwanzas, alegando que teria influência para resolver os problemas do tchadiano junto ao governo.
Durante um encontro na Assembleia Nacional, Hassan assinou um suposto contrato de compra do imóvel, mas não pôde manter uma cópia. O uso de supostos agentes da Polícia Nacional durante a transação gerou uma falsa sensação de segurança.
Diante das promessas não cumpridas e da falta de devolução dos valores, Hassan planeja entrar com uma ação judicial no Departamento de Investigação de Ilícitos Penais em Luanda. O caso levanta sérias questões sobre a corrupção e a proteção que figuras como Sawanga supostamente desfrutam dentro do governo angolano.
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