Com um penteado à malograda cantora e pianista estado-unidense Roberta Flack, a ministra das Finanças encontra-se de cara (deslavada) e (bastante) coragem em Boston e Nova Yorque com o objectivo de reunir com potenciais investidores locais. “O rendez-vouz” de Vera Daves de Sousa com potenciais investidores norte-americanos acontece no quadro de uma estratégia de abertura de portas para a rapina, engajamento proactivo e transparente com os mercados de capitais internacionais para o ano de 2025.
Quem mandou a ministra das Finanças a abordar questões atinentes à transparência e a investimento em Boston e em Nova York, é jurídica e politicamente conivente com o assalto aos cofres da AGT. Abracadabra! Vera Daves de Sousa tem as costas quentes e largas. Por isso foi politicamente desresponsabilizada do roubo de sete bilhões de Kwanzas dos cofres da AGT e mandatada para negociação, captação de investimento estrangeiro e falar de transparência fora-de-portas. É muito cinismo! Puro e duro. Um insulto ao cidadão-eleitor e contribuinte.
Os potenciais investidores com quem Vera Daves de Sousa vai entrevistar-se em Boston e em Nova York decerto que, no âmbito da duo dilligence, já estão ao corrente do escândalo financeiro da AGT. Têm para si que Vera Daves de Sousa está para o erário como a raposa para o galinheiro. Vexame para o Executivo. Vergonha para Angola. A actuação de Vera Daves de Sousa enquanto ministra das Finanças deveria estar limitada enquanto as linhas de investigação estiverem abertas.
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