A liderança de Crispiniano dos Santos à frente da JMPLA, marcada por inércia e desilusão, chega ao fim sem deixar legado, afirma conteúdo partilhado freneticamente nas redes sociais por militantes do MPLA.
A quatro meses do fim do mandato de Crispiniano dos Santos, a JMPLA enfrenta um momento crítico, caracterizado por uma gestão que falhou em inspirar e mobilizar a juventude angolana. Este período, que deveria ter sido de inovação e crescimento, tornou-se um quinquénio para esquecer, deixando a organização sem brilho e sem direção.
Desde o início do seu mandato, Crispiniano dos Santos mostrou-se incapaz de revitalizar a JMPLA, uma organização historicamente conhecida por formar futuros quadros do MPLA. A sua liderança não conseguiu trazer qualquer impacto significativo, resultando numa JMPLA apática e desmotivada.
Ao contrário de líderes anteriores, como Paulo Pombolo e Luther Rescova, Crispiniano não conseguiu deixar uma marca positiva. Em visitas ao exterior, evitou interações com jovens angolanos fora da JMPLA e ignorou oportunidades de comunicar através da imprensa estrangeira, optando por visitas a lojas e shoppings. Esta falta de envolvimento contrasta fortemente com a abordagem ativa de Nelito Ekuikui, líder da JURA, que frequentemente interage com jovens e dá entrevistas em meios de comunicação internacionais.
A gestão de Crispiniano dos Santos foi marcada pela falta de criatividade e dinamismo, elementos essenciais para manter a relevância da JMPLA. O breve período em que Santiago Primeiro serviu como segundo secretário demonstrou um potencial não explorado, mas a sua remoção prematura deixou a organização ainda mais debilitada.
Além de Dánila Bragança, atual Secretária de Estado para a Juventude, que representou a JMPLA com competência em palcos internacionais, nenhum outro membro do secretariado nacional conseguiu trazer valor ao mandato. A incapacidade coletiva da liderança atual transformou a JMPLA num “nado-morto”, incapaz de responder às necessidades e expectativas dos jovens angolanos.
Com o Congresso da JMPLA no horizonte, há uma esperança renovada de que a organização possa ser revitalizada. Espera-se que novos líderes tragam uma JMPLA oxigenada, experiente, dialogante e criativa, preparada para enfrentar os desafios do MPLA, incluindo as eleições de 2027 e a implementação das autarquias.
O atual cenário político exige pragmatismo e exclui qualquer forma de experimentalismo. A JMPLA precisa de líderes ousados e corajosos, dispostos a defender a bandeira e o líder do MPLA com determinação e visão clara para o futuro.
Aguardamos ansiosamente pelo Congresso e pela possibilidade de uma nova era para a JMPLA, que possa finalmente devolver o orgulho e a relevância à juventude angolana.
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