Embora que a intenção é expor os activistas para descredibilizar o activismo em Angola e dar vantagens ao MPLA, Ernesto Manuel Norberto Garcia acaba em mostrar ao mundo que o combate à corrupção, a bandeira levantada pelo Presidente João Lourenço não passa de uma peça teatral que visa substituir e colocar novos autores. O Gabinete de Estudos e Análises Estratégicas (GEAE), órgão de assistência ao Presidente da República que actua na esfera da Casa Militar, a falta de estratégias mancha negativamente todo o executivo no novo esquema de corrupção onde os activistas e anti-UNITA aparecem na lista dos privilegiados.
No complemento da agenda que visa silenciar vozes críticas ao sistema angolano, o Governo de João Lourenço, através da Casa Militar do Presidente da República, foi criada a estratégia de investir com fundos financeiros através do FADA com finalidade de atender as necessidades dos activistas embora que os líderes dos grupos de pressão tenham mais privilégios. Norberto Garcia, reuniu e está apoiando vozes críticas do sistema assim como as vozes críticas à UNITA, uma vez que, soube o Factos Diários, foram apoiados com créditos os activistas e membros da JURA e antigos militantes da UNITA que se confrontam com Adalberto Costa Júnior.
Depois da primeira publicação do Factos Diários, as reações de amigos e outras pessoas próximas ao Norberto Garcia, o rosto oficial da corrupção em Angola a esta governação de João Lourenço, acabaram de trazer outras revelações que confirmam tratar-se de uma orientação do Presidente João Lourenço.
“O Dr. Norberto Garcia é o Director do Gabinete de Estudos e Análises Estratégicas, órgão tutelado pela Casa Militar do Presidente da República, sendo Director deste gabinete, cabe ao mesmo fazer uma análise da real situação do país, procurar soluções e apresentá-las aos seus superiores hierárquicos”, Maria Mercedes.
Mercedes, revelou que Norberto Garcia convocou todos os activistas de Luanda para uma reunião de auscultação em Cacuaco para saber quais eram os problemas de cada um e como o executivo os poderia ajudar. A nossa fonte aponta revela que Norberto Garcia orientou administradores de Viana e Cacuaco para disponibilizar terras e legalizar em nome de cada activista para se conseguir o valor do FADA e, caso haver falência, a terra estará sob tutela do FADA. Ou seja, as terras ofertadas serão como garantia dos 15 milhões de kwanzas.
“A questão que se coloca por que razão escolher apenas a juventude que se reivindica contra o governo de João Lourenço e aqueles que criticam a liderança de Adalberto Costa Júnior? Qual é a garantia que muitos dos nossos manos credores têm se se registar uma falência? O encontro fora das instituições e assinar as papeladas também fora das instituições é o critério de transparência? Por que razão a reunião com os activistas e não com a juventude ou líderes de organizações juvenis? Se não é corrupção porquê razão Norberto Garcia orienta o fim de barulhos nas ruas contra a liderança de João Lourenço? O Crédito em Angola é por orientação política ou por mérito? Em poucas palavras é apenas uma oferta sermos silenciados tal como aconteceu com outros manos. Estamos a ser corrompidos sim e muito de nós não iremos investir. Vamos abandonar a banda e organizar a vida na Europa”, disse um dos activistas presente no encontro com o diretor do Gabinete de Estudos e Análises Estratégicas.
Um texto em defesa de Norberto Garcia, revela que a UNITA foi o principal patrocinador das manifestações realizadas em Angola contra o sistema de João Lourenço, pelo que, a intervenção de Norberto nesse metiê é comparável a uma verdadeira destruição da colmeia, pelo que as abelhas manifestam-se extremamente irritadas para o ataque agressivo contra o destruidor (Norberto Garcia). Esta afirmação mostra que, se o partido UNITA move os activistas através do dinheiro, também é possível o MPLA aplicar o método para acabar com o activismo em Angola.
O apoio aos jovens é uma iniciativa louvável se o critério não fosse ser activista ou ser antigo militante da UNITA crítico da nova liderança. O método de Norberto Garcia é claramente uma corrupção activa onde os jovens já empreendedores que precisam de um suporte são abandonados e estar de olhos aos jovens que criticam o sistema de governação.
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