Vera Daves a pior figura de 2023



No ano de 2023 algumas figuras se destacaram pela negativa e pelo seu péssimo trabalho na frente dos cargos que ocupam.


A redação do Secreto News, juntamente com  alguns especialistas, concluíram que ministra das finanças Vera Daves, foi sem sombra de dúvida a pior figura do ano 2023.


Factos


As teorias de Vera Daves, destinadas a melhorar a imagem do país e atrair investimentos estrangeiros, não são consideradas soluções adequadas. O programa de financiamento do Fundo Monetário Internacional (FMI) é visto como ineficaz, pois não protege os mais vulneráveis nem estimula o crescimento econômico. A moeda nacional, o Kwanza, continua a desvalorizar, causando alta inflação e encarecendo os produtos, o que afeta a estabilidade social e política.


Quando Vera Daves assumiu o cargo de Ministra das Finanças, houve esperança de que traria mudanças positivas para o setor econômico-financeiro do país. No entanto, ao longo do tempo, a sociedade se decepcionou ao perceber que ela não trouxe a esperada renovação, mas sim continuou com as práticas antigas.


Desde suas revelações em 2018 sobre as "dívidas fictícias" pagas pelo Estado, esperava-se que o assunto fosse levado à Procuradoria-Geral da República (PGR) para que os responsáveis fossem responsabilizados. No entanto, não houve progresso nesse sentido e a opinião pública acredita que os culpados não são tocados devido às suas conexões com as elites do poder.


Recentemente, o governo angolano foi duramente criticado internacionalmente por não honrar suas dívidas e por adotar uma estratégia de protelação, na esperança de que os credores desistam ou aceitem condições desfavoráveis. Além disso, as declarações da Ministra Vera Daves são vistas apenas como teorias que não trazem benefícios para o povo angolano.


Marido da ministra nas dívidas ocultas


Recentemente, a Ministra das Finanças, Vera Daves, chocou o país ao denunciar publicamente a existência de acesso não autorizado ao Sistema Integrado de Gestão Financeira do Estado (SIGFE). A alegação de que “há pessoas não autorizadas que têm acesso ao SIGFE e que fazem coisas que não devem” coloca em evidência a gravidade do problema e as potenciais implicações para a transparência financeira e a integridade do sistema.

A pergunta as pessoas querem perceber, é a razão da ministra não ter denunciado isso a Procuradoria Geral da República e por que não se demite se não tem o controlo do ministério que deve dirigir.


Se tivesse bom senso, a ministra teria apresentado sua carta de demissão ao Presidente da República como sinal claro de que não pactua com as máfias instaladas no aparelho governativo que delapidam o erário. Não fosse o facto do seu marido também estar envolvido na máfia da dívida pública, talvez a ministra teria a audácia de se demitir, alias, uma atitude rara entre dirigentes do MPLA que Marcolino Moco acusa de serem todos gatunos.


A Gravidade da Denúncia

O SIGFE é uma ferramenta vital para a gestão financeira do Estado, controlando os fluxos de fundos e garantindo o correcto direccionamento dos recursos públicos. A denúncia da Ministra das Finanças indica que indivíduos não autorizados estão explorando brechas no sistema para fins ilícitos. Isso levanta preocupações significativas em relação a:

1- Desvio de Fundos Públicos: Acesso não autorizado ao SIGFE pode permitir a manipulação de transacções financeiras, facilitando o desvio de recursos públicos para contas pessoais ou entidades fictícias.

2- Corrupção: Se pessoas não autorizadas podem efectuar transacções ou acessar informações financeiras, isso abre caminho para actividades corruptas, como suborno, fraude e lavagem de dinheiro.

3- Falta de Transparência: A transparência financeira é fundamental para a confiança dos cidadãos no governo. Qualquer actividade não autorizada que comprometa a integridade do SIGFE mina a credibilidade do sistema e do governo.

4- Impacto Económico: O desvio de recursos públicos afecta negativamente o desenvolvimento económico e social, uma vez que os investimentos e projectos benéficos podem ser interrompidos devido à falta de financiamento.

O Papel da Procuradoria Geral da República

Diante da gravidade das alegações feitas pela Ministra das Finanças, é imperativo que a Procuradoria Geral da República (PGR) assuma um papel activo na investigação e no tratamento desse assunto.

A PGR deve iniciar uma investigação completa e imparcial para determinar a extensão do acesso não autorizado ao SIGFE, identificar os envolvidos e reunir evidências substanciais.

Caso a investigação confirme a existência de actividades ilícitas, a PGR deve assegurar que os responsáveis sejam responsabilizados legalmente, independentemente de seu status ou influência.

A PGR pode recomendar medidas para fortalecer a segurança do SIGFE, como a implementação de autenticação em duas etapas, auditorias regulares e aprimoramentos nas políticas de acesso. Caso a investigação revele ligações transnacionais, a PGR deve colaborar com agências internacionais para rastrear activos e garantir a cooperação em processos judiciais.

Está e outras são provas suficientes para considerar Vera Daves como a pior personalidade do ano 2023.

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