Banco Atlântico ignora funcionários com problemas mentais causados por sobrecarga de trabalho

 


Funcionários do Banco Atlântico acusam a instituição de pouco ou nada fazer para preservar a sua saúde mental que tem sido afectada pela forte sobrecarga de trabalho.

Metas abusivas, pressão por resultados, e longas jornadas de trabalho, têm contribuído para o aumento de casos de transtornos mentais como estresse, síndrome de burnout, depressão, e síndrome do pânico entre os bancários desta instituição, segundo a denúncia.

Tem faltado apoio adequado para minimizar os efeitos na vida dos funcionários.

O portal Diários dos Negócios contactou a direcção do referido banco, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.

Um especialista ouvido por este portal, disse não estar surpreso com a denúncia e alertou as organizações sindicais para serem mais activas na defesa e protecção dos seus associados.

Na busca constante pelo lucro, os patrões acabam ignorando muitos aspectos importantes da vida dos funcionários, disse o especialista, destacando que as jornadas extenuantes podem resultar em doenças psiquiátricas.

“Devo advertir que se os funcionários que manifestam alguns sintomas não receberem acompanhamento especializado agora, poderão enfrentar situações difíceis, até mesmo no seio familiar.”

Problemas de saúde mental não tratados ou mal geridos podem levar a condições crónicas, afectando a qualidade de vida a longo prazo dos indivíduos e de suas famílias, reiterou e disse ser importante que as empresas reconheçam e abordem esses problemas, promovendo um ambiente de trabalho saudável e oferecendo suporte adequado aos seus funcionários.

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